Um momento especial do almoço promovido pelo CVG-SP, em agosto, foi a apresentação da Delphos como sócia-parceira. A empresa, que foi associada entre 2016 e 2018, ficou afastada pouco mais de dois anos, retornando ao quadro associativo, em abril. Durante o almoço, os vice-presidentes do CVG-SP, Marcio Batistuti e Gustavo Toledo, receberam a presidente da Delphos, Elisabete Prado, e o diretor de TI, Nei Ogawa.
Batistitu explicou, na ocasião, que a Delphos não receberia uma nova placa de associada, porque se tratava de retorno. Ele destacou, ainda, que a placa original, entregue em 2016 pelo então presidente Dilmo B. Moreira, era rara porque continha também a assinatura do saudoso ex-presidente do CVG-SP, Osmar Bertacini.
“É uma honra voltar”, disse Elisabete. Na sua visão, a empresa nunca esteve distante. “Nossa ausência coincidiu em parte com o período de isolamento social durante a pandemia, porque todos adotamos um estilo diferente de vida, em home office. Mas, tão logo retomamos a atividade presencial, voltamos ao CVG-SP, do qual nunca nos distanciamos. Tenho muito carinho por todos vocês e agradeço a recepção”, disse.
A executiva aproveitou o ensejo para informar sobre o perfil da Delphos, empresa com 55 anos de existência e focada na prestação de serviços ao mercado segurador, e ressaltou a sua importância para o setor. “Na pandemia, a Delphos teve o privilégio de socorrer algumas seguradoras da área de vida por conta do excedente de sinistralidade. Algumas, mais que dobraram a sinistralidade e não estavam preparadas para lidar com esse volume”, disse.
Segundo Elisabete, a Delphos cuidou do transbordo de sinistralidade que as seguradoras não conseguiram dar vazão. “A Delphos teve um papel importante nesses dois anos, atuando para que as seguradoras pudessem cumprir seus prazos”, disse, acrescentando que essa demanda obrigou a empresa a investir no desenvolvimento tecnológico.
“No seu imaginário, o consumidor considera as seguradoras como entes complicadores, que dificultam o pagamento de indenização. Por isso, desenvolvemos ferramentas para que a situação não transcendesse ao consumidor, ajudando as seguradoras a darem celeridade aos seus processos”, disse. “As seguradoras que tiverem dificuldade, a Delphos pode ajudar. Fica o recado”, complementou.
Trajetória
Fundada em 1967 pelos atuários Jayme da Silva Menezes e José Américo Peón de Sá e pelo corretor de seguros Fernando Newlands, a Delphos completou em maio, 55 anos de existência. Durante a sua trajetória, a empresa consolidou atuação nos serviços de BPO (Business Process Outsourcing, que pode ser traduzido como Terceirização de Processos de Negócios).
Os números exibidos comprovam o seu sucesso:
– 3.3 milhões de sinistros regulados dos mais diferentes ramos, incluindo o DPVAT
– 13 milhões de seguros processados em um mês
– R$ 61 milhões de indenizações arbitradas em um ano
– R$ 250 milhões em prêmios de seguro em um ano, administrados em nome de seguradoras
– R$ 90 bilhões de LMI (limite máximo de indenização) administrados
– 3 milhões de imóveis gerenciados em carteiras de seguros
– 4 milhões de vidas gerenciadas em seguros
– 400 mil autores de ações judiciais do SH/SFH mantidos em base de dados
Novas soluções
Durante a pandemia, a Delphos se reinventou. Entre 2020 e 2021, a empresa ampliou o escopo do BPO, passando a oferecer, além das consagradas atividades de backoffice, auxílio às seguradoras em questões gerenciais, como o fornecimento de subsídios para a subscrição de riscos, criação de indicadores e análises de performances. Outra inovação foi o desenvolvimento de sistema ara vistoria remota, que possibilitou a otimização de custos e prazos em um mercado cada vez mais competitivo.
No último ano, a Delphos conquistou mais abrangência e alcance na sua atuação com novas soluções incorporadas ao seu portfólio. “Praticamente, todas são utilizadas em nossas operações de BPO de Gestão e podem ser adquiridas, de forma isolada, pelas seguradoras contratantes”, diz Elisabete.
As soluções são:
– ÁpiDelphos (ferramenta para auxílio no processo de subscrição para pessoas e imóveis)
– SajDelphos (sistema de apoio administrativo para ações judiciais)
– SegDelphos (ERP – sistema operacional para gestão de backoffice das seguradoras)
– SinDelphos (portal para avisos e acompanhamento de processos de sinistros de pessoas e imóveis)
– SvrDelphos (sistema para vistorias remotas em imóveis)
– VinDelphos (Business Intelligence para a Visão de Negócios)
Fonte: CVG-SP