No que depender das lideranças e executivos do setor de seguros, 2019 será um bom ano para os negócios. As apostas estão voltadas para a capacitação profissional, segmentos de Vida, Saúde e Previdência e terceirização dos serviços nas diversas áreas de atuação do mercado.
O otimista quanto ao cenário econômico para o ano de 2019, na opinião de Luiz Philipe Baeta Neves, presidente da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria do Rio de Janeiro (Aconseg-RJ), tem como base a tendência de recuperação e a retomada dos negócios e, principalmente, a geração de empregos
Universidade
“A nossa associação está dando a sua contribuição para que isso ocorra através da criação da Universidade Corporativa, que começa suas atividades agora, em fevereiro. Quanto mais preparo e capacitação tiverem os nossos corretores e colaboradores, mais oportunidades teremos de melhorar e alavancar as operações do mercado de seguros”, ressalta.
O presidente da Aconseg-RJ mostra a importância de se empreender esforços para que os profissionais do seu setor estejam preparados para operar em todos os segmentos do setor, em especial, aqueles que serão fortemente impactados pela reforma da Previdência, tais como Saúde, Vida e Previdência.
“Estamos confiantes e queremos ampliar ainda mais o espaço de participação das assessorias na produção de seguros no Estado do Rio de Janeiro. Como reforço aos investimentos em ensino, já está em curso uma campanha de premiação para os corretores que ampliarem ou trouxerem negócios para as seguradoras parceiras”, conclui.
Ferramentas capazes
A facilidade operacional, agilidade tecnológica, qualidade na entrega, e, custo, são alguns dos fatores que ganharão ainda mais importância dentro do mercado de seguros em 2019, são pontos destacados pela Delphos, tanto assim que o seu diretor de Operações, Henrique Macieira, destaca que “o papel das ferramentas capazes de otimizar os processos das seguradoras e maximizar os resultados, será cada vez mais estratégico”.
Na última década, tem sido frequente as seguradoras fazerem recorrentes análises comparativas entre manter suas operações verticalizadas, ou, se utilizarem do outsourcing, que traduzido
Do ponto de vista da tecnologia, Henrique afirma que “em 2019, ela irá permear todo o ambiente de negócios do setor. A atividade seguradora será positivamente impactada pelas modernas ferramentas de TI, que funcionarão como fortes aliadas na implementação de diferenciais criados pelas áreas de negócios. A reinvenção dos produtos clássicos baseada na criatividade para agregação de valor para encantar clientes, precisará necessariamente contar com sistemas que suportem tais inovações. A Delphos tem sempre a preocupação de se manter em linha com estes novos tempos digitais. Certamente, eles irão abrir espaço para negócios mais sofisticados e rentáveis para as seguradoras, corretores e consumidores”.
Oportunidades
O novo presidente do Clube dos Corretores de Seguros-RJ, Fabio Izoton, começa o seu mandato com otimismo, pois crê no “crescimento, ainda que gradativo, da economia como todo. No caso do seguro, cujas reservas técnicas alavancam o desenvolvimento econômico, as perspectivas são as melhores possíveis”.
Na sua opinião, “negócios que estavam em banho Maria por causa da incerteza política devem deslanchar. Vejo para os corretores de seguros um espaço excelente de atuação no segmento de benefícios e pessoas (Saúde, Vida e Previdência), que estão em evidência em função da esperada Reforma da Previdência, que avança entre as prioridades do novo Governo. É um cenário que revela oportunidades para a nossa categoria”.
Personalização
Entre os seguros de Pessoas, a Previdência Privada vem sofrendo pela volatilidade da economia brasileira, mas, por outro lado, o seguro de Vida apresentou crescimento de mais de 13%, sendo um dos responsáveis pelo avanço do segmento. Os dados são da CNseg, com o acumulado até novembro de 2018.
“Acredito que Vida continuará mostrando a sua força ao mercado neste ano que se inicia. A Capitalização também já está se recuperando após as últimas normas alteradas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), com avanço de 3%”, afirma o presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves. Para ele, a palavra chave será personalização. “Precisamos adequar cada vez mais esse seguro ao estilo de vida do beneficiário e às suas necessidades futuras”, opina.